domingo, 23 de maio de 2010

Novas ideias

Continuando com a intenção de trabalhar o lado "prisão" do abrigo, mas por um lado positivo, mostrando que o abrigo pode parecer uma prisão e não o ser...
As duas ideias seguintes baseiam-se num novo uso dos elementos que tornam as casas prisões, como cerca-elétrica, arame farpado, cacos de vidro etc.

Ideia 01


Seria uma plataforma com quatro caixas de som, uma em cada canto e um banco no meio. Este banco seria feito de grades (aquelas colocadas nos muros dos prédios, pontiagudas), com o mesmo princípio da cadeira de pregos da física. Além disso, algumas grades (as coloridas na figura) estariam ligadas ao circuito das caixas de som, sendo este fechado quando uma pessoa entrasse em contato com duas grades coloridas, acionando o sons da natureza, para a pessoa relaxar e observar a cidade. Em torno desse banco haveria também duas "paredes": uma feita de outro tipo de grade (à direita), cujos vãos possuiriam vidros, pets e outros materiais para as pessoas verem a cidade atrevés deles, e outra feita com cerca elétrica, mas ao invés dos fios de alta tensão teria fios de silicone. Presas a esses fios teriam lentes de diferentes tamanhos e tipos para as pessoas observarem a cidade através delas. O fio de silicone, que pode ser esticado, permitiria certa mobilidade dessas lentes.
Ideia 02



Ideia 03

terça-feira, 18 de maio de 2010

Guto Lacaz

Guto Lacaz nasceu em São Paulo, em 1948. É arquiteto pela FAU/USP e artista plástico. Em seu conjunto de obras podemos encontrar esculturas lúdicas, videoinstalações, multimídia, eletroperformances, projetos e instrumentos científicos. Participou de diversos eventos, entre eles SKY ART na USP (1986), e Water Work Project, Toronto, Canadá (1978). Lecionou comunicação visual e desenho de arquitetura na Faculdade de Artes Plásticas da PUC/Campinas, em 1978-80. Foi professor do curso A Técnica e a Linguagem do Vídeo, no festival de inverno de Campos de Jordão, em 1983. Foi editor da revista Around AZ.
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Humor
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Audácia
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Disfuncionalidade
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tábuas de pensar roupa


Cheque mate
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OmO
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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Projeto para o abrigo

Discutindo e pesquisando com minhas colegas (Marina Tibo e Raquel) o conceito de abrigo, percebemos que uma das tendências atuais é o abrigo e a proteção que este oferece acabarem se transformando em uma prisão.
Desse modo, faríamos tipo um guardassol que possuiria duas coberturas: uma normal, para tampr do sol/chuva (nº 1) e outra, embaixo da primeira, feita de tecido transparente, tipo filó (nº 2). Quando a pessoa ficasse embaixo do guardassol ele fecharia a estrutura 2 em torno da pessoa, devido ao sensor de pressão - "almofadinha"- representado no nº4 da figura. Assim, a pessoa ficaria presa podendo ainda ver o mundo e ser vista por ele.Da esquerda para a direita: vista superior, vista lateral e vista lateral fechando.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Artur Barrio (Porto, 1946)

Artur Barrio (Porto, 1946) é um artista plástico português que vive no Rio de Janeiro desde 1955.

Ingressou na Escola de Belas Artes em 1967 e foi um dos primeiros artistas a realizar gigantescas instalações com composições caóticas, onde misturava múltiplos elementos.
Participou de exposições no Brasil e no exterior, entre elas, do Salão de Bússola no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1969); da exposição Information, em Nova Iorque (1970); e da Documenta 11 de Kassel (2002), na Alemanha, um dos mais importantes eventos de arte contemporânea do mundo.
A maioria de suas obras não pode ser guardada em museus nem pendurada na parede. Ele faz arte conceitual, cria performances, e valoriza a experiência e não a imagem ou o objeto. Suas intervenções caracterizam-se pela utilização de materiais efêmeros e precários, como o sal, o papel higiênico, o sangue, o pó de café, o pão, a carne. Uma de suas obras mais conhecidas é justamente a intitulada Livro-carne, um pedaço de carne talhado em forma de livro que, após alguns dias, decompõe-se diante do público e tem de ser reposto a cada 3 dias. O "livro-carne" participou de exposições em Paris e na Bienal de São Paulo.

Blog: http://www.arturbarrio-trabalhos.blogspot.com/

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Objeto interativo 2

Esses são os sapatinhos que a Fernanda me passou, de quando ela era criança. Conversando sobre a nossa infância, nossos objetos e brinquedos, lembrei daqueles cubos coloridos que se encaixam, com formas geométricas desenhadas. Então resolvi fazer um objeto interativo com essa idéia.



Materiais utilizados:

-Papel cartão/ canson.

-Cola

-Lapis de cor

-Giz de cera

-Caneta hidrocor



Objeto interativo 1



Esse foi meu primeiro protótipo do objeto interativo. Como meu colega não havia levado um objeto para que eu realizasse o trabalho, optei primeiramente por fazer com um objeto meu. A tentativa foi montar um farol, com um pingente de cristal na ponta, que ganhei de um amigo, representando a luz. Porém não consegui abstrair o significado do meu objeto por ele ter significados muito fortes para mim. Então resolvi pegar o objeto de outra pessoa para realizar o trabalho...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

terça-feira, 23 de março de 2010

Foto Panorâmica

Apesar de não lidar muito bem com os programas adequados para se fazer uma foto panorâmica, essa foi mais uma tentativa. Localizado na Av. Getúlio Vargas, esse local nos remete a várias interpretações. Na minha percepção é um lugar marcante no meu trajeto para casa, destacando principalmente a casa noturna Sayonara, que me serve de referência para indicar a rua do prédio onde moro, a R. do Ouro. Conversando com outras pessoas descobri visões muito diferentes.
Entrevistei uma mulher, de 25 anos, que trabalha nessa casa noturna. Ela vê esse lugar como seu local de trabalho, onde ela consegue dinheiro para seu sustento. Já um senhor que encontrei saindo do Sayonara, de 61 anos, vê esse local como um ambiente de diversão e distração. Descreveu alguns elementos internos da casa, como seus ambientes pouco iluminados e os shows de dança que ali acontecem.
Depois de um tempo me sentei no bar próximo e passei uma hora observando as pessoas que passavam naquela região. Algumas, na verdade a maioria, sempre se mostravam interessadas naquele ambiente curioso e misterioso que é o Sayonara. Porém, outras pessoas passavam por lá de maneira metódica e desinteressada, sem se dar conta dos diversos elementos que constituem esse local.
É interessante perceber como um mesmo ambiente traz diferentes sensações e leva a diferentes interpretações, de acordo com a visão de cada um.
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Parágrafo narrativo:

Já era bem cedo quando Sr.João saiu da casa noturna e caminhava tranquilamente pela rua. Madalena saiu logo em seguida e trancou as portas do Sayonara. O sinal obrigou que eles esperassem, um ao lado do outro, para atravessar a rua. Como dois desconhecidos, o que na verdade eram, (afinal, o corpo é só uma parte) não se olharam nem ao menos fizeram questão de notar a presença um do outro. Como uma cena mal fragmentada e irregular, passaram os carros, as pessoas apressadas, a temperatura subiu um grau e o sinal abriu. João olhou para mim. Calma João, não contarei seu nome pra ninguém.

Sobreposição dos mapas

Conceitos



Flash Mobs

Inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-Flash Mobs são aglomerações instântaneas de pessoas em um local público para realizar determinada açãomails ou meios de comunicação social.


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Deriva



A deriva é um procedimento de estudo psicogeográfico – estudar as ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas. Partindo de um lugar qualquer e comum à pessoa ou grupo que se lança à deriva deve rumar deixando que o meio urbano crie seus próprios caminhos. É sempre interessante construir um mapa do percurso traçado, esse mapa deve acompanhar anotações que irão indicar quais as motivações que construiu determinado traçado. É pensar por que motivo dobramos à direita e não seguimos retos, por que paramos em tal praça e não em outra, quais as condições que nos levaram a descansar na margem esquerda e não na direita... Em fim, pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem e nos trazem sentimentos agradáveis ou não.

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Parkour


É uma atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápida e eficientemente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano. Criado para ajudar a superar obstáculos de qualquer natureza no ambiente circundante — desde galhos e pedras até grades e paredes de concreto — e pode ser praticado em áreas rurais e urbanas. No fundo o parkour é encarado tanto como arte, esporte, ou filosofia de vida, sendo não só uma forma de movimentação, mas também uma maneira de encarar os desafios do cotidiano, visto que o parkour nos ensina a pensar rápido, e a vencer obstáculos.

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Flâneur

A palavra flâneur é um substantivo do francês que é usado para expressar aquele observador que se banha na multidão sem ser visto. Baudelaire definiu o flâneur como " uma pessoa que anda na cidade, a fim de experimentá-la". Devido ao uso do termo e teorização por muitos pensadores no domínios econômico e literário; a idéia de flâneur acumulou um significado importante como um referencial para a compreensão de fenômenos urbanos e modernidade.
" Para o perfeito flâneur, para o observador apaixonado, é um imenso júbilo fixar residência no numeroso, no ondulante, no movivento, no fugidio e no infinito..." O flâneur tem outro olhar quando está andando pela cidade, a sua visâo é com riqueza de detalhes nas coisas mais simples.

Projeto da foto panorâmica

Fotografia 2

Fotografia 1


Esse é o resultado do meu primeiro trabalho de plástica. A proposta foi a realização de uma fotografia de um colega da turma. Nas aulas foram feitas discuções e críticas sobre a banalização da imagem e da fotografia. A colega representada é a Laene.